domingo, 19 de junho de 2011

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE – Parte I : Manejo de Pastagens

Campo nativo melhorado
A utilização de técnicas de manejo de pastagens visa à melhoria na eficiência da relação forragear animal. A subdivisão dos campos permite um melhor manejo dos animais, concentrando estes, em grupos menores e adequando assim a lotação. Também se obtém assim, um melhor controle do desenvolvimento das forrageiras, determinando uma maior ou menor pressão de pastejo, bem como será possível observar o manejo dos animais com maiores exigências para potreiros com maior oferta e qualidade de forragem, transferindo-os, quando necessário, de acordo com o escore corporal, sua categoria animal e também de acordo com a época do ano.
Para qualquer dos tipos de pastagens, nativa ou cultivada, devemos levar em conta que sua utilização pelos animais não deve ser feita de maneira tão intensa, vindo a comprometer o equilíbrio existente nela.
Vários são os fatores que interagem entre si, racionalizando o manejo e a disponibilidade de matéria seca/ha, tais como; as plantas, o consumo e pisoteio das mesmas pelos animais, o meio ambiente, a disponibilidade de água e o estado sanitário e nutricional.
Quando a pastagem atinge um estagio entre pré-emergência e floração, ou seja, em seu desenvolvimento médio, é que ela atinge uma maior quantidade e qualidade, aliada a um maior consumo por parte dos animais, determinando níveis de produtividade mais elevados.

 Fonte: Relatório de estág. supervisionado (GAP) Ricardo Mallmann

domingo, 12 de junho de 2011

II CURSO DE SELECCIÓN DE GANADO - ANGUS URUGUAY


El próximo 17 y 18 de Junio, la Sociedad de Criadores de Aberdeen Angus del Uruguay con la colaboración de la Comisión de Jóvenes Angus realizará en la Asociación Rural de Paysandú, la segunda edición del “Curso de Selección de Ganado”. Se trata de un curso técnico dirigido a actuales y futuros productores, donde el objetivo principal radica en la actualización y repaso de conceptos a tener en cuenta a la hora de realizar una selección, ya sea en el campo o en una exposición.
El curso contará con la presencia de profesionales muy reconocidos de nuestro país, así como también, con Sr. Ariel Macagno de Argentina, quien será el principal disertante en el área de selección. Cabe destacar que no se trata solo de un curso teórico, sino que culminará con una parte práctica, con animales en pista, donde cada participante podrá aplicar los conocimientos adquiridos

sábado, 11 de junho de 2011

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA EM EQUINOS

Em 2006, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, atribuiu ao médico veterinário a atividade privativa de prescrever e executar métodos e técnicas fisioterápicas com a finalidade de reabilitar e conservar a capacidade física do animal. Embora seja recente essa resolução, a fisioterapia em animais vem se desenvolvendo há alguns anos no Brasil e a evolução dessas técnicas deixou de ser adaptações da fisioterapia humana, passando a ter suas próprias modalidades.

A fisioterapia veterinária deixou de ser uma terapia alternativa, se tornando necessária, para prevenção e cura de enfermidades do aparelho locomotor, onde muitas sequelas podem ser evitadas.

Dentre os principais benefícios da fisioterapia em animais podem ser citados:

-alívio da dor;

- rápida recuperação de cirurgias;

- melhora da qualidade de vida dos animais com doenças crônicas;

-ganho de força e massa muscular;

-melhora da coordenação motora;

-prevenção de deformidades;

-promoção da independência das suas atividades diárias como caminhar, correr, saltar;

- precocidade na reabsorção de edema (principalmente aquele provocado pelo ato cirúrgico)

- o aumento da amplitude de movimentos, promovendo uma marcha de melhor qualidade.

É importante o animal ser avaliado por um profissional habilitado, pois mesmo parecendo inofensivo, algumas técnicas ou exercícios, quando mal aplicadas ou até mesmo quando utilizadas no momento inadequado da recuperação, podem causar lesões ainda maiores, retardando a recuperação ou causando deformidades muitas vezes irreversíveis.

Fonte: www.rrdiagnosticovet.com.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

NUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

As leguminosas e gramíneas são as principais fontes de forragem para bovinos. Forragens de alta qualidade podem suprir a maioria dos nutrientes dependendo; da categoria animal em questão, da espécie forrageira, tipo de solo e fertilidade do mesmo, idade da planta, entre outros. Fatores importantes na determinação da qualidade da pastagem é a idade do corte ou pastejo e o estágio de maturação da planta. Com idade avançada as plantas decrescem em proteína, energia, cálcio, fósforo e matéria seca digestível enquanto aumenta a fibra.
As pastagens bem manejadas são boa fonte de nutrientes. A adequada fertilização e manejo são necessários para manter uma boa pastagem. Como a quantidade e qualidade das pastagens mudam durante o inverno, os animais necessitam um manejo diferenciado, qual seja, uma suplementação nutricional feita através de concentrados, silagem, fenos e sal mineral.
As deficiências em proteína e energia são frequentemente responsáveis pela baixa produção em bovinos, no entanto em varias regiões, bovinos emagrecem em pastagens aparentemente de boa qualidade. Pastagens deficientes em fósforo, cobre, cobalto e zinco podem apresentar perdas superiores àquelas deficientes em proteína e energia. Por isso a pratica de suplementação mineral é de suma importância. O suplemento mineral deve estar disponível nos potreiros, de maneira acessível a todas as categorias de animais, nas diferentes fases de produção.
Quando um animal é alimentado à vontade, com dieta de alta qualidade seu crescimento é linear durante um longo período e, depois, tende a diminuir, conforme o animal começa atingir seu peso adulto. A taxa de crescimento e o ponto em que o crescimento começa a declinar são dependentes, tanto da raça quanto do sexo do animal.
Níveis sugeridos dos principais ingredientes para suplementação de bovinos em fase de finalização de engorda:
Componente
Quantidade
Sorgo grão
50% do suplemento
Milho grão
5% do suplemento
Farelo de arroz
13,4 % do suplemento
Farelo de soja
10% do suplemento
Calcáreo Calcítico
1,3% do suplemento
Sal mineral
2,3 % do suplement
Obs.: os componentes da tabela acima, podem variar conforme disponibilidade e acesso do produtor aos mesmos.
Fonte: www.agronomia.com.br / Relatório de estág. Supervisionado-Ricardo Mallmann (GAP-Uruguaiana)

PRINCÍPIOS DE ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

Os sistemas de produção de bovinos de corte podem ser classificados em sistemas de ciclo completo – cria, recria e engorda - e sistemas especializados, que trabalham com um ou dois dos ciclos anteriores.

A alimentação deve proporcionar ganhos de peso adequados aos níveis de produção desejados, contudo o objetivo deve ser reduzir o tempo de permanência dos animais na propriedade e proporcionar um rápido retorno financeiro.

O nível nutricional e a intensificação utilizada em cada sistema de produção são os parâmetros que definem a idade de abate, o peso, a desmama, a taxa de prenhez e os indicadores zootécnicos de produtividade e eficiência.

A correta nutrição dos bovinos de corte depende de fontes de energia, proteínas, minerais e vitaminas, que são supridas por alimentos volumosos, concentrados e água.

Neste contexto, a base alimentar da pecuária de corte em todo país é o pasto. A utilização de pastagens cultivadas de inverno – azevém, aveia, trevos e cornichão – é uma alternativa para suprir a deficiência forrageira do campo nativo durante o inverno e aumentar a capacidade de suporte da área de produção.

Os alimentos concentrados são aqueles que apresentam menos de 18% de fibra bruta em sua composição e contem alto valor energético, como o milho e o sorgo em grão, e protéico, como os farelos de oleaginosas.

Os minerais constituem nutrientes de vital importância na nutrição de bovinos de corte, sendo necessária sua presença na dieta de todas categorias na forma suplementar, objetivando a manutenção, o desempenho e até mesmo a sobrevivência dos animais.

As vitaminas são encontradas naturalmente nos alimentos e são essenciais ao crescimento, reprodução, saúde e manutenção das atividades normais do metabolismo e fisiologia dos bovinos. A água também é um nutriente essencial para a manutenção dos fluidos corporais, para a digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes.

Conhecendo os diversos tipos de alimentos é possível utilizar alternativas variadas na alimentação de bovinos de corte. Pois a pecuária, como qualquer atividade econômica, busca rentabilidade e lucro, objetivos que para serem alcançados necessitam uma produção eficiente que pode ser atingida com uma alimentação adequada.

Fonte: Brangus repórter, edição nº 6